• O autismo é muito mais prevalente em meninos do que em meninas – apenas uma menina é diagnosticada para cada quatro meninos.
• Há uma distribuição desigual do diagnóstico feminino em todo o espectro da capacidade intelectual. Para aqueles de inteligência média ou acima da média, essa proporção mais que dobra. Meninos mais inteligentes têm entre oito e quinze vezes mais chances de serem diagnosticados com autismo do que meninas com um nível equivalente de inteligência. No entanto, entre meninas e meninos com deficiências graves de aprendizagem, as taxas de diagnóstico de ambos os sexos são muito mais próximas, com uma menina diagnosticada para cada dois meninos.
• Não se sabe se essa disparidade de gênero é um verdadeiro reflexo de uma menor prevalência de autismo em mulheres, ou se a condição é sub
• diagnosticada em meninas.
• Existem várias teorias que sugerem que os sintomas nas meninas são menos aparentes e, portanto, rotineiramente não são notados. Há também expectativas culturais de gênero, que podem mascarar alguns dos sintomas. Além disso, porque mais meninos são diagnosticados, as ferramentas e critérios usados na avaliação podem ser mais tendenciosos em relação aos meninos.
• Quando as meninas são diagnosticadas, geralmente é mais tarde na infância, após a transição para o ensino médio. À medida que envelhecem, as diferenças entre as meninas ASD e seu grupo de pares não ASD tornam-se muito mais acentuadas.
• Também é bastante comum que as meninas sejam diagnosticadas erroneamente quando chamam a atenção dos médicos pela primeira vez. Muitas meninas que mais tarde são diagnosticadas como autistas já foram diagnosticadas com Condições de Saúde Mental, como Anorexia ou Transtornos de Personalidade.